Assis intensifica serviços para combater criadouros do mosquito da dengue

por Analli Venâncio última modificação 09/01/2024 14h43
Assis intensifica serviços para combater criadouros do mosquito da dengue

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O Departamento de Vigilância Epidemiológica de Assis segue intensificando os serviços de nebulização. Na primeira semana de janeiro, treze pessoas foram diagnosticadas com dengue. Para o coordenador da pasta, Rodrigo de Oliveira Caetano, nas próximas semanas o número de casos positivos deve aumentar.

“Nós do Departamento de Endemias, sempre trabalhamos com datas comemorativas, então nós tivemos o natal e o ano novo, aproximadamente vinte dias após essas datas começam a chegar os novos casos das pessoas que foram viajar, portanto, já esperamos um aumento no número de casos, porém, estamos trabalhando preventivamente”, explicou.

Entre as dificuldades encontradas pelos agentes está a fiscalização nos quintais das residências.

“Pedimos gentilmente para que os moradores permitam a entrada dos agentes na residência, pois durante as visitas não falamos apenas de arboviroses. Nós avaliamos as carteirinhas de vacinação quando é necessário, informamos sobre a prevenção aos animais peçonhentos, entre outros assuntos.

No entanto, neste momento nosso foco é no mosquito da dengue, por isso pedimos para que as pessoas não deixem nada que possa acumular água e em casos de dúvidas, basta apenas procurar a equipe nas Unidades de Saúde, pois estamos à disposição para realização de um trabalho preventivo, levando conhecimento a todos os moradores”, finalizou o coordenador.

SINTOMAS

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre alta > 38°C;
  • Dor no corpo e articulações;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Mal-estar;
  • Falta de apetite;
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas no corpo. 
                 

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele. Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

 Os sinais de alarme são caracterizados principalmente por:

  • Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • Letargia e/ou irritabilidade;
  • Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
  • Sangramento de mucosa;
  • Aumento progressivo do hematócrito.

Fonte: Ministério da Saúde