Depois de ouvir no dia sete, representantes da Caixa Econômica Federal, a Comissão Especial de Inquérito, composta pelos vereadores João da Silva Filho – Timba (DEM), Kiko Binato (PMDB) e José Fernandes (PT), realizou sua segunda oitiva nesta quinta-feira, 16, com o secretário municipal de Assistência Social, Adriano Romanholi e o servidor Valter Hugo.

A intenção foi saber a fundo sobre as responsabilidades da Secretaria perante o processo seletivo do Programa Minha Casa Minha Vida que teve em Assis três mil inscritos, sendo quase mil contemplados no bairro Colinas. Os vereadores solicitaram uma relação com nomes dos servidores que participaram do processo de cadastramento feito no Clube Recreativo para também serem ouvidos posteriormente.

Após a oitiva com os funcionários públicos, ainda sem data definida, a próxima etapa será com representantes da construtora e a última com moradores que fizeram as denúncias sobre possíveis irregularidades do Programa. “Temos um vasto caminho a percorrer ainda. Até agora tivemos grandes esclarecimentos que estão norteando nossos trabalhos para que possamos, ao final, apresentar o relatório e se houver algum problema será encaminhado as autoridades competentes”, declarou o relator Kiko Binato.

Para o secretário, Adriano Romanholi, esta oitiva serviu para esclarecer o trabalho realizado pela Prefeitura que seguiu todos os critérios estabelecidos pelo Ministério das Cidades, Caixa e Conselho Municipal de Assistência Social, ao contrário de outros municípios que realizaram sorteio entre os cadastrados. “Seguimos a ‘risca’ para não haver irregularidade nem ilegalidade. Sou contrário a qualquer tipo de sorteio, acredito que tudo deve ser embasado nas reais necessidades das famílias e as irregularidades que chegam à Secretaria estão sendo encaminhadas à Caixa para que tome as devidas providências”, afirmou.

CEI - A Comissão Especial de Inquérito aprovada pela Câmara Municipal de Assis e divulgada no Diário Oficial do Município, foi instaurada porque em 21 de novembro de 2011 populares usaram a tribuna para apontar irregularidades no Residencial Colinas, onde aproximadamente mil casas foram construídas com recurso do Governo Federal e houve três mil inscritos.

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Assessoria Câmara

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