Célio Diniz alerta sobre crescimento desordenado da cidade

por paula — última modificação 27/01/2021 00h12
O vereador propõe leis municipais que ajudem a estruturar os novos residenciais em Assis
Célio Diniz alerta sobre crescimento desordenado da cidade

O Vereador Célio Diniz fez uso da tribuna nesta segunda-feira, dia 13, para alertar o Poder Executivo sobre o grande crescimento da cidade em relação aos novos bairros e residenciais que estão sendo feitos sem uma estrutura adequada que atenda, também, a população nas áreas da educação e saúde públicas.

Segundo o vereador, muitos são os novos empreendimentos em Assis, citando como exemplos o loteamento atrás do Poupatempo, o Residencial atrás do Parque Universitário, os apartamentos atrás do Clube da 3ª Idade, outros dois apartamentos que serão inaugurados em breve no Jardim Morumbi, entre outros.

Entretanto, de acordo com Célio Diniz, esses novos bairros estão surgindo em Assis sem uma infraestrutura apropriada que atenda às necessidades da população como no caso de escolas, creches e postos de saúde.

Para ilustrar o caso, o vereador falou sobre o Parque Colinas em que seus moradores precisam recorrer à escola Coraly e à Estratégia da Saúde da Família, do Jardim Eldorado, para serem atendidos. “Constatamos, inclusive, que a quantidade de profissionais que atuam nesses estabelecimentos públicos há cinco anos, antes da construção do Parque Colinas, continua da mesma forma, mesmo com o aumento da demanda”, ressalta Célio Diniz.

O Estado também possui uma parcela nesta situação, pois há aproximadamente 30 anos não se constrói novas unidades escolares em Assis, as últimas construídas foram as escolas Leny Barros e José Augusto Ribeiro.

O vereador tem efetuado estudos acerca da legalidade e da constitucionalidade de se elaborar um projeto de lei em que contemple uma maior contrapartida por parte das construtoras e loteadoras em se construir escolas e postos de saúde, além da entrega das casas. Apesar de o levantamento ser feito pelo parlamentar, Célio Diniz destaca que a iniciativa deva partir do Poder Executivo.