Célio Diniz requer informações sobre o Programa Saúde da Família

O vereador Célio Diniz apresentou na Sessão Ordinária da semana passada dois requerimentos a respeito do Programa Saúde da Família existente em alguns bairros do município. Segundo ele, que realizou algumas visitas em unidades do PSF, houveram algumas mudanças no referido programa desde sua implantação na cidade há quase 20 anos, no entanto, os bairros dos arredores destas unidades tiveram um grande crescimento e não se tem uma estrutura física e funcional adequada para acompanhar o aumento desta população, “uma vez que seus funcionários tem que se desdobrar para atender a demanda existente”, diz.

O Programa Saúde da Família é um novo modelo de atenção integral à saúde das famílias, com estratégias voltadas à reorganização das ações de Atenção Básica de Saúde, realizando atendimentos preventivos em domicílio tornando humanizadas as práticas de saúde por meio do estabelecimento de um vínculo entre os profissionais e a população.

De acordo com Célio Diniz, a carga horária dos médicos que trabalham no PSF é integral, ou seja, eles não podem ter outra atividade, como atendimentos em consultórios, por exemplo. Com os salários defasados, os médicos estão deixando o programa causando grande preocupação aos pacientes que ali são atendidos.

No requerimento nº 295/2017, Célio Diniz questiona justamente o número de profissionais que estão trabalhando atualmente e se o quadro de funcionários está completo e se há possibilidade da contratação de mais profissionais para o atendimento nessas unidades e, com a contratação, o aumento do raio de atendimento destas unidades.

Célio Diniz também questionou da possibilidade de um repasse financeiro direto aos trabalhadores do PSF pelo Município feito por meio do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da atenção básica (PMAQ), que se trata de uma verba federal enviada à Secretaria da Saúde do Município para custeio e manutenção do programa, e que em outras cidades estão sendo também direcionadas aos servidores conforme a sua dedicação e produtividade.

“Segundo os funcionários e as legislações de outros locais, esse dinheiro pode ser incorporado aos seus vencimentos havendo um ganho de todos, do servidor por se dedicar e produzir ainda mais, e da população em ter um número maior de atendimento”, conclui Célio Diniz.