Coordenador do GIPA de Assis fala sobre os medicamentos PrEP e PEP

por Analli Venâncio última modificação 20/06/2024 17h01
Medicações fazem parte de mecanismos de prevenção da infecção pelo HIV
Coordenador do GIPA de Assis fala sobre os medicamentos PrEP e PEP

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O município de Assis atua com o GIPA – Grupo Integrado de Prevenção e Atenção IST e HIV, está localizado em prédio ao lado da Secretaria Municipal de Saúde.

A reportagem da TV Câmara entrevistou o coordenador do GIPA, José Oliveira, que explicou sobre os medicamentos PrEP e PEP, ambos atuam para prevenir o HIV e demais infecções.

De acordo com Oliveira, a PrEP trata-se da profilaxia pré-exposição ao risco da transmissão do HIV.

“A pessoa toma este medicamento para evitar que, em uma situação de exposição, seja ela, acidental, venha ter o desenvolvimento da infecção viral no organismo”, explicou.

Já a PEP é uma medida de prevenção de urgência, para ser utilizada em situação de risco à infecção pelo HIV, existindo também profilaxia específica para o vírus da hepatite B e para outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). 

“É quando a pessoa teve uma situação de exposição suspeita, como, por exemplo, uma relação sexual e houve o rompimento do preservativo, uma violência sexual, um estupro ou u acidente com material biológico com perfuração, com objetivo de criar uma barreira para que o vírus se prolifere e contamine e contamine as células do organismo”, esclareceu.

Entretanto, para que a PEP tenha eficácia, o tempo é determinante.

“Para a PEP temos um prazo de 72h que é o padrão seguro, após este período não existe uma indicação de protocolo de que o medicamento terá o benefício esperado”, disse.

Ambos os medicamentos devem ser obtidos com prescrição médica, porém, a PEP é disponibilizada apenas na UPA e hospitais.

Para o coordenador, é preciso quebrar os tabus consolidados na sociedade diante da desinformação e preconceito.

“O preconceito é algo que marca a vida das pessoas, a gente carimba uma pessoa ainda nessa fase que nós estamos, quando esta tem o vírus HIV. Ter Aids não é diferente de uma pessoa diagnosticada com diabetes, ambas precisam se cuidar, se prevenir e ter alguns cuidados a mais, contudo a pessoa vive bem ”, ressaltou o coordenador.