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Uma pesquisa feita pela empresa Opinion Box mostra que 9 em cada 10 pessoas negras percebem que existe maior diversidade de produtos para cabelos crespos e cacheados do que há 5 anos. 

As Olimpíadas de Paris de 2024, apresentou uma variedade de mulheres competidores que optaram pelo penteado feito por tranças para as disputas como, por exemplo, a judoca Rafaela Silva, as atletas da ginástica artística Rebeca Andrade e Lorrane dos Santos, elas apostaram nas tranças como penteado oficial.

Em entrevista com Janaina Messias, trancista de Assis, para a mulher negra, o cabelo também é uma forma de demonstrar força, representatividade e empoderamento.

“Não apenas prender o cabelo, hoje nós temos opções e novidades praticamente todos os dias, o mercado do cabelo crespo cresce cada vez mais. São novidades em fibras de fios para tranças e outros apliques. Durante a infância, muitas mulheres pretas escutaram que o cabelo não era bonito. Hoje não existe mais isso, percebemos que as meninas pretas estão nascendo e sendo ensinadas a amar os seus cabelos”, comentou.

No momento da reportagem, Janaína estava terminando de trançar o cabelo da filha, Jackeline Lujario. A adolescente de 13 anos falou sobre como as tranças melhoram sua autoestima.

“É algo que eu não preciso demorar horas para arrumar e quando eu acordo, me olho no espelho, me sinto linda, acordei já bonita”, brincou.

Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Assis