Imóveis irregulares no centro estão se transformando em cracolândia

por toninho — última modificação 27/01/2021 00h12
Segundo o vereador a Prefeitura Municipal tem o dever de agir, pois possui o controle sobre o cadastro do proprietário e seus débitos pendentes (IPTU inclusive).

Na sessão da ultima quarta-feira, dia 10, o vereador Valmir Dionizio - PSC- argumentou na tribuna sobre a situação de uma casa na Rua José Vieira da Cunha e Silva, esquina com a Rua Barão do Rio Branco, que esta abandonada há muitos anos. O local vem sendo usado como moradia de indigentes, prostituição e usuários de drogas, que muitas vezes abordam os pedestres e condutores que por ali estacionam;

Comentou inclusive o mau cheiro exalado daquela residência e o fato de crianças e adolescentes transitarem pelo local indo e vindo da Escola Carlos Alberto de Oliveira (a 300 metros), que é de conhecimento público, inclusive da Policia Militar, que sempre intervém naquele local;

Segundo o vereador a Prefeitura Municipal tem o dever de agir, pois possui o controle sobre o cadastro do proprietário e seus débitos pendentes (IPTU inclusive). Ainda relatou que uma excelente idéia foi apresentada pelo munícipe José R. Junior: “Se os proprietários não tem interesse, poderiam fazer um contrato cedendo o uso pela Prefeitura, Fundação Assisense de Cultura FAC ou a FEMA, para que ali fosse instalado um Centro Cultural. Ou a Prefeitura poderia fazer uma parceria com alguma Empresa, para desenvolver uma atividade educativa ou social no local. A última coisa a permitir na cidade são formações de cracolândia, uma vez instalada, foi para o espaço, não haverá mais solução.

Ainda de acordo com o Sargento Valmir, o Poder Público deve agir antes que coisas ruins aconteçam antecipar os problemas, não esperar acontecer para depois tomar providências, e que é responsabilidade da Prefeitura acionar os donos do imóvel para no mínimo fechar adequadamente de acordo com legislação vigente.

Diante da gravidade do assunto, o Vereador Valmir Dionizio, providenciou Requerimento ao Prefeito Municipal, solicitando que se notifiquem os proprietários para adotarem providencias no local, evitando que pessoas estranhas façam uso da residência para fins escusos, e ainda questiona se é “legal” e possível verificar o interesse mutuo em fazer um contrato com o proprietário, para a Prefeitura, Fundação Assisense de Cultura (FAC), instalar um Centro Cultural. (10/03/2014)