Luz, câmera, ação! Mais de 500 alunos da rede municipal se formam no Proerd
O Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) formou, na noite de quinta-feira (6/5), mais de 500 alunos de doze instituições municipais de ensino.
Na ocasião, amigos e familiares compartilharam o momento, que contou com a presença de representantes educacionais e autoridades do Executivo e Legislativo.
Para o instrutor do projeto, o Cabo da PM, Carlos Eduardo Marcuci, o programa não apenas aborda temas relacionados aos malefícios causados pelo consumo de drogas, mas também apresenta diretrizes para que os pequenos jovens possam seguir com respeito ao próximo e disciplina.
“As pessoas acham que o Proerd aborda apenas os temas das drogas, entretanto, também fala sobre comportamentos em circunstâncias de tensão, bullying, que infelizmente é algo que vem crescendo muito nas escolas. Portanto, engloba mais matérias do que as pessoas imaginam, objetivando um futuro responsável para cada um deles”, explicou Marcuci.
Segundo a supervisora de ensino, Loilda de Almeida, a relação entre os alunos e o programa é algo de extrema importância e muito bem aceito pelos jovens.
“Os alunos ficam na expectativa do curso, quem está no 4º ano já aguarda o ano que vem, pois já sabe que fará o Proerd. Vemos a melhora no relacionamento com os familiares e também com a comunidade”, relatou a supervisora.
O curso tem duração de cerca de seis meses, as próximas turmas devem se formar no final deste ano.
Sobre o Proerd
O Programa Educacional de Resistência contra as Drogas e à Violência (Proerd) foi criado pelo Departamento de Polícia de Los Angeles, nos EUA, em 1983, por conta do aumento de casos de uso e tráfico de drogas em uma das maiores cidades dos Estados Unidos.
O programa veio para o Brasil nove anos mais tarde, em 1992, sendo o estado do Rio de Janeiro o pioneiro em instituir o projeto no Brasil. Em Goiás, o programa foi implantado em 1998, com a motivação de prevenir e conscientizar as crianças e adolescentes com relação ao uso de drogas e violência. Em 25 anos de atuação, o programa já atendeu mais de um milhão de pessoas.
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