ASSISTA A REPORTAGEM - CLIQUE AQUI 

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) revelam que, entre 2012 e 2022, mais de 38% das mulheres no Brasil se identificavam como donas de casa. No entanto, muitas delas desconhecem se têm ou não o direito à aposentadoria.

A advogada Nathalia Zibordi, especialista em Direito Previdenciário, explica os primeiros passos para que essas mulheres possam garantir seus direitos.

Zibordi destaca que, embora algumas mulheres deixem o mercado de trabalho, elas ainda podem assegurar sua aposentadoria por meio do pagamento das contribuições ao INSS.

A modalidade de contribuição dependerá do percentual de alíquota escolhido. Por exemplo, a alíquota de 20% permite contribuições em valor mais elevado, oferecendo benefícios mais robustos na aposentadoria.

Há uma grande dúvida entre as donas de casa sobre o pagamento da previdência. Zibordi ressalta que essa contribuição deve ser vista como um investimento de longo prazo. Além da aposentadoria, outros benefícios, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC - LOAS), também podem ser uma alternativa de amparo em caso de impossibilidade de comprovar a contribuição.

Outro ponto importante é o cuidado com a carteira de trabalho, especialmente para aquelas que estão no mercado há mais tempo. Muitas vezes, esse documento precisa ser apresentado ao INSS para comprovar tempo de contribuição e assegurar direitos trabalhistas e previdenciários.

Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Assis