Morre Hélio César Rosas, ex-vereador de Assis

por Stéfani Cordeiro última modificação 09/02/2022 16h09

Aos 92 anos Hélio César Rosas faleceu em São Paulo na noite de 08 de fevereiro. Hélio foi vereador pelo Partido Trabalhista Nacional – PTN e vice-prefeito em Assis e também deputado federal.

Hélio César Rosas nasceu em Pindamonhangaba em 24 de março de 1929. Em 1954, filiou-se ao Partido Trabalhista Nacional - PTN, elegendo-se vereador do município de Assis em outubro. Tomou posse em 1955, cumprindo todo o mandato.

Fez o curso de direito na Faculdade Metropolitanas Unidas, elegendo-se deputado estadual na legenda do MDB, tomou posse em 1975 e foi reeleito em novembro de 1978. Com o fim do bipartidarismo, ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB. Reeleito em 1982, manteve o mesmo posto. De 1985 a 1987, presidiu a seccional da União Parlamentar Interestadual.

Em 1986, foi candidato a deputado federal constituinte, obtendo a primeira suplência. Assumiu o mandado em março de 1987. Em outubro de 1990, foi reeleito para um novo mandato de deputado federal, também pelo PMDB, tomando posse em fevereiro do ano seguinte. Assumiu a vice-presidência do Grupo Interparlamentar Brasil-Venezuela.

Em 1993, assumiu a vice-liderança da bancada do PMDB e presidiu o Grupo Interparlamentar Brasil-China. Por indicação, exerceu o cargo de presidência da Associação Nacional de Defesa dos Direitos das Vítimas de Criminalidade, até 1995. Foi novamente reeleito pelo PMDB de São Paulo, em 1994, participando de trabalhos legislativos iniciados em fevereiro de 1995.

Integrou a Frente Parlamentar Sucroalcooleira em janeiro de 1996. Coordenador do grupo, negociou com o governo federal um pacote de medidas de interesse dos produtores de álcool e cana de açúcar, prevendo a revitalização do Programa Nacional do Álcool (Próálcool), linhas de créditos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e a renegociação da dívida dos usineiros com o Banco do Brasil. Foi um dos fundadores do movimento São Paulo na União, criado para defender os interesses do estado no Congresso Nacional. Deixou a Câmara em janeiro de 1999, ao término da legislatura.

Hélio também era empresário do setor de comunicações, proprietário da Rádio Difusora de Assis, publicou “Constituição, povo e democracia” em 1986 e “O cérebro abandonado” em 1994. Seu velório e enterro aconteceram em São Paulo, onde vivia.

 

Fonte: Câmara Municipal de Assis