Reajuste anual: Em noite de votação professores reivindicam direitos
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A Câmara aprovou o projeto enviado pelo Poder Executivo sobre o reajuste anual dos servidores públicos, a proposta enviada foi de 4,75%.
A 2ª sessão ordinária (5/1), contou a presença de professores que compõem a educação municipal, objetivando a reivindicação de seus direitos, até o momento a pasta responsável não realizou a atualização do piso do magistério.
Há quatro anos, o professor Rafael Antônio Lagana compõe o quadro na municipal. Segundo ele, mesmo após ter entrado na justiça, a prefeitura não incorporou o reajuste ao salário.
“O nosso piso vem discriminado em nosso holerite por decisão judicial, porém não está incorporado no nosso pagamento”, afirmou.
Já para Laura Ocwiecinsky, coordenadora de escola, além da atualização salarial, é preciso reconhecimento profissional por parte da prefeitura.
“Nós estamos na função, gostamos do que fazemos, porém, não há nada que estimule para podermos permanecer na função como liderança de toda uma equipe”, frisou.
No plenário, Sirchia afirmou que durante as investigações sobre a Secretaria Municipal de Educação, realizadas pela Comissão de Orçamento e Finanças e Contabilidade, onde atua como presidente, irregularidades foram constatadas.
“Temos quadros triplos e quádruplos de cargos, funções em desacordo com a Instituição Federal, afastamento para cargos que não existem e gastos absurdos para a secretaria de educação”, revelou.
Sirchia, propôs a união de todos os vereadores, a fim de reforçarem a atualização salarial da educação.
“Vemos uma estrutura ilegal que não segue o que está na lei dentro da Secretaria Municipal de Educação, é hora da nossa voz ser uníssona, falando uma só coisa: pagamento do piso já” reforçou.
O vereador Vinicius Simili, explicou que para alguns servidores, o pagamento sobre o reajuste anual, pode inclusive diminuir o valor do vale-alimentação.
“E já fica aqui a cobrança ao prefeito para que ele envie um projeto, a fim de compensar minimamente esse desenquadramento que haverá de alguns servidores, um reajuste no vale-alimentação. O projeto de hoje nada mais é a reposição de perda inflacionária no valor de 4,72% que os servidores ativos e inativos passarão a ganhar a partir da aprovação”, concluiu.
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