Valmir Dionizio usa a tribuna livre para expor vários problemas locais

Na Sessão Ordinária que aconteceu na última segunda feira, dia 21, na Câmara de Assis, o vereador Valmir Dionizio, atual presidente da Casa de Leis, usou de forma regimental o tempo para falar sobre vários assuntos referentes ao município.

O vereador iniciou os comentários, falando de sua indignação ao Governador do Estado pela não aceitação do terreno de mais de 22 mil metros quadrados, doado em 2015 pelo município, para a construção de uma unidade escolar da FATEC. A documentação ficou parada na mesa do governo e só agora, em 2017, veio o anúncio da falta de condições para construir a sede da faculdade em Assis.

Outro assunto debatido foi a denúncia feita pelo presidente estadual do SindSaúde, Gervásio Foganholi, a respeito da terceirização do setor de laboratório do Hospital Regional de Assis, onde a Secretaria Estadual de Saúde realizou um chamamento público para que algumas Organizações Sociais de Saúde (OSS) encaminhem propostas para assumir o setor. Segundo Foganholi, 54 servidores concursados que trabalham no laboratório podem ser transferidos para outros hospitais ou trabalharem em outras funções, sendo prejudicados financeiramente, uma vez que deixariam de receber as vantagens de insalubridade exigida pela função.

Também, Valmir Dionizio se diz preocupado com a questão da segurança pública do estado, abordando a falta de reposição do efetivo e os salários defasados. O vereador citou o exemplo da base operacional de Florínea que está fechada por falta de funcionários, e que, há quatro anos, os salários dos policiais não são reajustados.

Por fim, o presidente da Câmara cobrou o Secretário de Obras, Clovis Marcelino, a execução dos serviços tapa-buracos, em especial na Av. São Cristóvão, em que os moradores postaram nas redes sociais fotos pescando devido ao tamanho dos buracos naquela via.